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T-Lord
Administrador
Estrangeiros têm queda de rendimento em relação às duas edições
anteriores. Entre as decepções, estão Valdivia, Martinuccio e Victorino
























[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Conca levou o prêmio Craque Brasileirão em 2010
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)


O Campeonato Brasileiro, que terminou no domingo com o Corinthians como
campeão, perdeu um pouco do seu sotaque gringo. Em 2009 e 2010, os
times que levantaram a taça tinham estrangeiros como destaque (o
flamenguista Petkovic e o tricolor Conca), e o Prêmio Craque Brasileirão
teve uma invasão de jogadores de fora do Brasil. Neste ano, o cenário
mudou. O Timão só contou com o peruano Luis Ramírez na reserva, e a
premiação da CBF teve apenas o cruzeirense Montillo e o botafoguense
Loco Abreu como indicados - e nenhum deles venceu.

Entre a lista de decepções, estão o atacante Martinuccio (Fluminense),
uma das sensações da última Libertadores, pelo Peñarol; o zagueiro
Victorino, da seleção uruguaia; e o atacante Miralles, artilheiro no
Colo Colo. Somente três estrangeiros tiveram no Brasileirão uma média
acima de 6,0 no Troféu Armando Nogueira: o colorado D'Alessandro e os
dois indicados à premiação da CBF.

O Atlético-PR foi um dos que não tiveram o retorno gringo esperado. Já
tinha o equatoriano Guerrón e contratou o uruguaio Morro García -
goleador do campeonato local - e o argentino Nieto. Nenhum deles foi bem
na fraca campanha do time, rebaixado para a Segundona. O presidente
Marcos Malucelli não acha que a aposta tenha sido errada.

- Ainda dá para apostar em estrangeiros da América do Sul, mas é
preciso paciência para que se ambientem. O próprio Conca só foi estourar
no Fluminense. Jogou no Vasco, foi bem, mas sem um maior brilho. O
Valencia, que hoje está no Fluminense, demorou uns quatro meses para
estrear aqui no Atlético. O Ferreira (outro colombiano de sucesso no
Furacão) demorou seis. O Morro García não foi bem, mas terminou como
artilheiro no Uruguai em duas temporadas seguidas. O Nieto, embora não
tenha feito os gols que esperávamos, ganhou algumas partidas para nós.
Aqui na América do Sul compramos mais jovens, e é mais barato do que
trazer brasileiros retornando da Europa. A maioria volta com mais de 30
anos e sem motivação - alfinetou.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Também com três estrangeiros no elenco, o Fluminense teve melhor
desempenho no Brasileiro e avançou à próxima Libertadores. Além de
Valencia, contratou a promessa argentina Lanzini (River Plate), que
alternou bons e maus jogos, e Martinuccio, que decepcionou. O vice de
futebol Sandro Lima toca no mesmo ponto levantado por Malucelli: o da
adaptação.

- O mercado brasileiro está muito forte em relação a outros times da
América do Sul. O que pesa é a questão da adaptação. O Lanzini, um
garoto de 18 anos, chegou e não sentiu a pressão, nos ajudando para
caramba no Brasileiro. O Martinuccio veio de uma Libertadores muito boa,
mas chegou com sua esposa grávida. Vários fatores influenciam na
adaptação. Se o Cruzeiro tivesse sido campeão no ano passado, acredito
que o Montillo seria o craque. Se a oportunidade for boa, vale a pena,
sim - destacou.

Prêmio Craque Brasileirão
Indicações Premiações
2005
4 4
2006
1 0
2007
4 2
2008
1 0
2009
7 3
2010
5 3
2011
2 0
OBS: não foram consideradas indicações para craque do campeonato, extintas após 2008.

Montillo é um caso de estrangeiro que não demorou a se adaptar. No
mesmo ano em que chegou ao Cruzeiro, foi um dos destaques do
Brasileirão, sendo eleito o melhor meia direita no Prêmio Craque
Brasileirão. E outros estrangeiros, já adaptados, tiveram em 2011 queda
de rendimento. O colorado Guiñazu, o botafoguense Herrera, o
flamenguista Maldonado e o palmeirense Valdivia - talvez o mais
valorizado entre os quatro - são alguns exemplos. Com exceção do
argentino do Botafogo, todos já foram indicados para a seleção do
campeonato. O chileno do Palmeiras, aliás, já concorreu até a craque da
competição e da galera.

Se dirigentes brasileiros mostram-se receptivos à entrada de mais
estrangeiros no Brasil, o empresário argentino Hugo de Benedetti -
responsável pela transferência de Conca para o Vasco, em 2006 - garante
que a recíproca é verdadeira:

- Pelo lado dos jogadores, posso dizer que é muito bom. Para os
argentinos, por exemplo, é muito bom, principalmente na questão da
formação. O argentino costuma jogar só uma vez por semana em seu país.
No Brasil, em 14 dias, joga-se quase quatro vezes, e isso é muito bom na
formação do jogador. É também interessante do ponto de vista econômico,
pois o Brasil paga salários que muitos times da Europa não têm
condições.

Confira os estrangeiros indicados a cada Prêmio Craque Brasileirão:
Em negrito, estão os jogadores que venceram em suas categorias.

2005: Gamarra (Palmeiras), Lugano (São Paulo), Petkovic (Fluminense) e Tevez (Corinthians)

2006: Maldonado (Santos)

2007: Acosta (Náutico), Maldonado (Santos), Valdivia (Palmeiras); Acosta e Valdivia ainda concorreram a Craque do Brasileirão, e o palmeirense, também a Craque da Galera

2008: Guiñazu (Internacional)

2009: Armero (Palmeiras), Conca (Fluminense), Guiñazu (Inter), Maldonado (Flamengo), Petkovic (Flamengo); Conca e Petkovic ainda concorreram a Craque da Galera

2010: Conca (Fluminense), D'Alessandro (Inter), Loco Abreu (Botafogo), Montillo (Cruzeiro); Conca ainda concorreu a Craque da Galera

2011: Loco Abreu (Botafogo) e Montillo (Cruzeiro)

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WOW, LEGAL BOM TOPICO !

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