Pesquisa desenvolvida pela Unesp descobriu uma forma de usar frutas para criar plásticos mais resistentes que os baseados em petróleo.
O Professor Doutor Alcides Lopes Leão, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), apresentou nesta segunda-feira (28 de março) um estudo que promete a fabricação de plásticos mais resistentes e ecológicos em um futuro próximo. A descoberta foi apresentada na Reunião e Exposição Nacional da Sociedade Americana de Química, realizada em Anaheim, na Califórnia.
Usando como base frutas como bananas e abacaxis, os pesquisadores foram capazes de desenvolver uma fibra baseada em nanocelulose que se se mostra muito mais resistente do que os plásticos tradicionais feitos de petróleo. Além de usar matéria prima renovável, o modo de fabricação se mostra mais ecológico quando comparado ao tradicional.
Segundo Leão, os novos plásticos são 30% mais leves que os atuais, com resistência quatro vezes maior, chegando a rivalizar o Kevlar – proteção usada na fabricação de coletes à prova de balas. A nanocelulose também se mostra resistente ao calor, água e gasolina, o que possibilita seu aproveitamento na fabricação de automóveis mais leves e eficientes.
Fabricação em escala experimental
Atualmente, produzir nanocelulose ainda é um processo bastante caro, devido à falta de investimento na área. Por isso, a equipe da Unesp ainda trabalha com pequenas quantidades do material em seu laboratório. A esperança dos pesquisadores é que a indústria automobilística abrace a ideia, o que pode significar uma grande queda no preço de fabricação.
A principal fonte de fabricação da nanocelulose são frutas como o abacaxi, banana e coco, que tem suas cascas e caules colocados em uma espécie de panela de pressão. Como resultado, se obtém um pó biodegradável que, combinado a outros elementos, resultam em um plástico biodegradável extremamente resistente.
O foco atual das pesquisas é a produção de plástico automotivos, mas tudo indica de que o material poderá ser usado no futuro para substituir elementos de alumínio ou aço.
(Fonte da imagem: Flickr de Fernando Stankuns)
O Professor Doutor Alcides Lopes Leão, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), apresentou nesta segunda-feira (28 de março) um estudo que promete a fabricação de plásticos mais resistentes e ecológicos em um futuro próximo. A descoberta foi apresentada na Reunião e Exposição Nacional da Sociedade Americana de Química, realizada em Anaheim, na Califórnia.
Usando como base frutas como bananas e abacaxis, os pesquisadores foram capazes de desenvolver uma fibra baseada em nanocelulose que se se mostra muito mais resistente do que os plásticos tradicionais feitos de petróleo. Além de usar matéria prima renovável, o modo de fabricação se mostra mais ecológico quando comparado ao tradicional.
Segundo Leão, os novos plásticos são 30% mais leves que os atuais, com resistência quatro vezes maior, chegando a rivalizar o Kevlar – proteção usada na fabricação de coletes à prova de balas. A nanocelulose também se mostra resistente ao calor, água e gasolina, o que possibilita seu aproveitamento na fabricação de automóveis mais leves e eficientes.
Fabricação em escala experimental
Atualmente, produzir nanocelulose ainda é um processo bastante caro, devido à falta de investimento na área. Por isso, a equipe da Unesp ainda trabalha com pequenas quantidades do material em seu laboratório. A esperança dos pesquisadores é que a indústria automobilística abrace a ideia, o que pode significar uma grande queda no preço de fabricação.
A principal fonte de fabricação da nanocelulose são frutas como o abacaxi, banana e coco, que tem suas cascas e caules colocados em uma espécie de panela de pressão. Como resultado, se obtém um pó biodegradável que, combinado a outros elementos, resultam em um plástico biodegradável extremamente resistente.
O foco atual das pesquisas é a produção de plástico automotivos, mas tudo indica de que o material poderá ser usado no futuro para substituir elementos de alumínio ou aço.