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Quando sua pele sofre um arranhão, em questão de dias ela se regenera e volta ao natural. Imagine se o mesmo acontecesse com o a tela do seu smartphone que, quando riscada, pudesse ser restaurada automaticamente em questão de segundos. Parece bom demais para ser verdade, não é mesmo?
Contudo, no que depender de do pesquisador Mark Burnworth, uma nova geração de polímeros pode ser capaz de realizar tarefas como essas com muita facilidade. Biswajit Ghosh e Marek Urban publicaram um trabalho na revista Science que descreve um tipo de poliuretano capaz de se regenerar quando exposto a luz UV.
Baseado nisso, Burnworth divulgou um ensaio na revista Nature onde descreve o processo com mais detalhes. Ele e sua equipe utilizaram oligômeros de borracha e poli (etileno-co-butileno) como núcleo do material associados a ligantes 2,6-bis (metilbenzimidazolyl) e piridina (Mebip).
Para formar longos polímeros, os pesquisadores adicionaram ou zinco (Zn2 +) e lantânio (La3 +) íons para a solução dos oligômeros. Os íons metálicos formam complexos metal-ligante com o Mebip, ligando os oligômeros com a outra.
O trabalho de Burnworth representa um passo significativo no estudo de novos materiais para a fabricação de peças e produtos. Entretanto, ele indica a necessidade de ampliar a bateria de testes, uma vez que podem existir desvantagens quando os materiais são expostos com muita constância à luz UV, uma consequência que poderia se mostrar prejudicial à durabilidade dos equipamentos.
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