Uma novela digital vinha se desenrolando na rede, desde a aquisição da Sun Microsystems, em 2010, pela gigante Oracle, que atendia pelo nome “OpenOffice”, suíte de aplicativos considerada o melhor pacote de programas de produtividade para rivalizar com o onipresente Office, da Microsoft.
A suíte, que era utilizada em escala global por comunidades defensoras de software livre e estruturas governamentais, incluindo o Brasil, tinha grande aceitação e era mantida pelo entusiasmo de programadores empenhados, até se iniciarem os problemas de relacionamento com a Oracle, que culminaram neste ano com a desistência da comunidade em dar prosseguimento ao trabalho conjunto, dissolvendo até mesmo a Ong BrOffice, responsável pelo desenvolvimento e disponibilização da suíte BrOffice desde 2002, quando ainda era adaptado para a língua portuguesa com o nome de OpenOffice.
É difícil imaginar que, com esse movimento, a comunidade livre decida retornar à suíte original, já que o LibreOffice, mais do que soluções inteligentes, vem ganhando a cada dia mais apoios, como visto recentemente, até mesmo de rivais de peso, como a Microsoft, Google e Red Hat.
“Com o OpenOffice simbolicamente retornando às mãos da comunidade pelo Oracle, a pergunta é: os desenvolvedores do LibreOffice irão retornar ao desenvolvimento do OpenOffice?”, reflete Joey Sneddon, em nota ao site OMG! Ubuntu!.
De fato, o LibreOffice, variação do OpenOffice criada a partir da pendenga entre empresas e a comunidade, já apresentava qualificações que o diferenciavam do programa original, com várias soluções inovadoras. A Oracle, no entanto, ainda que tardiamente, parece querer mostrar boa vontade para com a comunidade. “Pretendemos começar a trabalhar imediatamente com os membros da comunidade, para darmos prosseguimento ao sucesso do OpenOffice”, afirmou Edward Screven, arquiteto-chefe da Oracle, em comunicado oficial. "A Oracle continuará dando grande suporte à adoção de documentos baseados em formatos de padrões abertos, como o Open Document Format (ODF)”, continua o desenvolvedor, de acordo com o release disponibilizado no site Market Wire.
Ainda de acordo com a empresa, deverão ser realizados grandes investimentos em produtos baseados na tecnologia de código aberto, considerados estratégicos para os consumidores, a exemplo de sistemas como Linux e MySQL.
Em breve, novos e emocionantes capítulos.
A suíte, que era utilizada em escala global por comunidades defensoras de software livre e estruturas governamentais, incluindo o Brasil, tinha grande aceitação e era mantida pelo entusiasmo de programadores empenhados, até se iniciarem os problemas de relacionamento com a Oracle, que culminaram neste ano com a desistência da comunidade em dar prosseguimento ao trabalho conjunto, dissolvendo até mesmo a Ong BrOffice, responsável pelo desenvolvimento e disponibilização da suíte BrOffice desde 2002, quando ainda era adaptado para a língua portuguesa com o nome de OpenOffice.
É difícil imaginar que, com esse movimento, a comunidade livre decida retornar à suíte original, já que o LibreOffice, mais do que soluções inteligentes, vem ganhando a cada dia mais apoios, como visto recentemente, até mesmo de rivais de peso, como a Microsoft, Google e Red Hat.
“Com o OpenOffice simbolicamente retornando às mãos da comunidade pelo Oracle, a pergunta é: os desenvolvedores do LibreOffice irão retornar ao desenvolvimento do OpenOffice?”, reflete Joey Sneddon, em nota ao site OMG! Ubuntu!.
De fato, o LibreOffice, variação do OpenOffice criada a partir da pendenga entre empresas e a comunidade, já apresentava qualificações que o diferenciavam do programa original, com várias soluções inovadoras. A Oracle, no entanto, ainda que tardiamente, parece querer mostrar boa vontade para com a comunidade. “Pretendemos começar a trabalhar imediatamente com os membros da comunidade, para darmos prosseguimento ao sucesso do OpenOffice”, afirmou Edward Screven, arquiteto-chefe da Oracle, em comunicado oficial. "A Oracle continuará dando grande suporte à adoção de documentos baseados em formatos de padrões abertos, como o Open Document Format (ODF)”, continua o desenvolvedor, de acordo com o release disponibilizado no site Market Wire.
Ainda de acordo com a empresa, deverão ser realizados grandes investimentos em produtos baseados na tecnologia de código aberto, considerados estratégicos para os consumidores, a exemplo de sistemas como Linux e MySQL.
Em breve, novos e emocionantes capítulos.