O futebol perdeu nesta segunda-feira o maior artilheiro da história da Copa do Mundo da FIFA. Autor de 15 gols na competição em três participações efetivas, o atacante Ronaldo anunciou que encerrou sua carreira, aos 34 anos e 19 de carreira, defendendo o Corinthians.
Eleito o Jogador do Ano da FIFA em três ocasiões (1996, 1997 e 2002), o atleta que foi conhecido como o Fenômeno por suas arrancadas fulminantes afirmou, em sua entrevista de despedida dos gramados, que os problemas físicos, as dores no corpo acabaram por antecipar sua aposentadoria, antes programada para o final da temporada no Brasil.
“Estou encerrando minha carreira como jogador profissional e dizer que essa carreira foi linda, vitoriosa, emocionante. Tive muitas derrotas e infinitas vitórias. Fiz muitos amigos. Não me lembro de ter nenhum inimigo comigo”, disse o campeão mundial com a Seleção Brasileira nos EUA 1994 e Coreia do Sul/Japão 2002. “Todos sabem do meu histórico de lesões. Tenho tido nos últimos dois anos uma sequência muito grande de lesões, que vão de um lado para o outro, de uma perna para outra, de um músculo para outro, e essas dores me fizeram antecipar o fim da minha carreira.”
Pela Seleção, ele também conquistou a Copa das Confederações da FIFA 1997 e a Copa América em 1997 e 1999, além da medalha de bronze do Torneio de Futebol das Olimpíadas de Atlanta 1996.
Em gramados nacionais, em sua trajetória por clubes, Ronaldo foi campeão da Copa do Brasil em duas ocasiões, por Corinthians e Cruzeiro, e campeão estadual em São Paulo e Minas Gerais pelos mesmos times. Na Europa, entre suas principais conquistas, se destacam uma Copa do Rei e a Recopa Europeia pelo Barcelona, uma Copa da UEFA pela Internazionale de Milão e um Campeonato Espanhol e uma Copa Intercontinental pelo Real Madrid.
Um prodígio
Nos três primeiros clubes que defendeu no futebol profissional – Cruzeiro, PSV Eindhoven e Barcelona–, Ronaldo sustentou uma incrível média de quase um gol por jogo. Na verdade, se considerado apenas seu início pela Raposa, essa média foi atingida, com 44 anotados em 44 partidas.
Suas atuações foram observadas com atenção pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que o convocou para a Copa do Mundo da FIFA 1994. Em um time com Romário no auge da carreira e Bebeto inspirado, tendo o experiente Müller e Viola no banco de reservas, acabou, com 17 anos, não sendo lançado em campo, mas ganhou uma experiência considerável.
Seu talento também não passou despercebido pelo futebol europeu. Ele se transferiu para o PSV, foi dominante em duas temporadas há Holanda até chegar ao Barcelona. Foi nos tempos de Barça, com grande exposição, que ele ganhou apelido de Fenômeno, encantando os fanáticos torcedores catalães e aterrorizando as zagas adversárias com uma combinação quase sobrenatural de habilidade, explosão física e destreza nas finalizações. Não foram poucas as filas de defensores que deixou pelo caminho rumo à meta. Foi nesse biênio de 1996-1997 que foi aclamado pela primeira vez por seus companheiros de profissão como o Jogador do Ano da FIFA.
A queda e a volta
Pela Internazionale, Ronaldo manteve o ritmo. Foi o jogador que mais fez gols em sua temporada de estreia no Calcio. Ajudou o time a encerrar um período sem títulos com o troféu da Copa da UEFA 1997-1998.
Essa fase extraordinária, porém, foi refreada por duas lesões gravíssimas no joelho direito, que acabaram por tirá-lo de ação por quase dois anos (cinco meses na primeira e 15 na segunda). Ele voltou a jogar em 2001, mas em meio a um processo gradual para resgatar sua melhor forma, pontuado por algumas lesões musculares naturais para quem ficou tanto tempo inativo.
Pois, se alguns duvidavam de que poderia voltar a ser um protagonista, o técnico Luiz Felipe Scolari não titubeou em depositar muitas fichas em sua recuperação rumo à Copa do Mundo da FIFA 2002. Foi com ele e o meia-atacante Rivaldo até o final. A aposta se provou irrefutável. Ronaldo brilhou no torneio e coroou sua participação com dois gols na decisão contra a Alemanha, a primeira entre esses dois gigantes do futebol.
Quatro anos mais tarde, depois de acumular mais troféus pelo Real Madrid, Ronaldo voltou ao grande palco no Mundial da Alemanha 2006. A Seleção foi eliminada pela França nas quartas de final, mas deu tempo de Ronaldo balançar a rede mais três vezes e superar o lendário centroavante Gerd Mueller como o maior goleador da Copa do Mundo da FIFA.
Este é apenas um item de um legado incrível que o jogador deixa para as próximas gerações de craques. O futebol não se esquece de um talento fenomenal.
creditos:fifa
Eleito o Jogador do Ano da FIFA em três ocasiões (1996, 1997 e 2002), o atleta que foi conhecido como o Fenômeno por suas arrancadas fulminantes afirmou, em sua entrevista de despedida dos gramados, que os problemas físicos, as dores no corpo acabaram por antecipar sua aposentadoria, antes programada para o final da temporada no Brasil.
“Estou encerrando minha carreira como jogador profissional e dizer que essa carreira foi linda, vitoriosa, emocionante. Tive muitas derrotas e infinitas vitórias. Fiz muitos amigos. Não me lembro de ter nenhum inimigo comigo”, disse o campeão mundial com a Seleção Brasileira nos EUA 1994 e Coreia do Sul/Japão 2002. “Todos sabem do meu histórico de lesões. Tenho tido nos últimos dois anos uma sequência muito grande de lesões, que vão de um lado para o outro, de uma perna para outra, de um músculo para outro, e essas dores me fizeram antecipar o fim da minha carreira.”
Pela Seleção, ele também conquistou a Copa das Confederações da FIFA 1997 e a Copa América em 1997 e 1999, além da medalha de bronze do Torneio de Futebol das Olimpíadas de Atlanta 1996.
Em gramados nacionais, em sua trajetória por clubes, Ronaldo foi campeão da Copa do Brasil em duas ocasiões, por Corinthians e Cruzeiro, e campeão estadual em São Paulo e Minas Gerais pelos mesmos times. Na Europa, entre suas principais conquistas, se destacam uma Copa do Rei e a Recopa Europeia pelo Barcelona, uma Copa da UEFA pela Internazionale de Milão e um Campeonato Espanhol e uma Copa Intercontinental pelo Real Madrid.
Um prodígio
Nos três primeiros clubes que defendeu no futebol profissional – Cruzeiro, PSV Eindhoven e Barcelona–, Ronaldo sustentou uma incrível média de quase um gol por jogo. Na verdade, se considerado apenas seu início pela Raposa, essa média foi atingida, com 44 anotados em 44 partidas.
Suas atuações foram observadas com atenção pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que o convocou para a Copa do Mundo da FIFA 1994. Em um time com Romário no auge da carreira e Bebeto inspirado, tendo o experiente Müller e Viola no banco de reservas, acabou, com 17 anos, não sendo lançado em campo, mas ganhou uma experiência considerável.
Seu talento também não passou despercebido pelo futebol europeu. Ele se transferiu para o PSV, foi dominante em duas temporadas há Holanda até chegar ao Barcelona. Foi nos tempos de Barça, com grande exposição, que ele ganhou apelido de Fenômeno, encantando os fanáticos torcedores catalães e aterrorizando as zagas adversárias com uma combinação quase sobrenatural de habilidade, explosão física e destreza nas finalizações. Não foram poucas as filas de defensores que deixou pelo caminho rumo à meta. Foi nesse biênio de 1996-1997 que foi aclamado pela primeira vez por seus companheiros de profissão como o Jogador do Ano da FIFA.
A queda e a volta
Pela Internazionale, Ronaldo manteve o ritmo. Foi o jogador que mais fez gols em sua temporada de estreia no Calcio. Ajudou o time a encerrar um período sem títulos com o troféu da Copa da UEFA 1997-1998.
Essa fase extraordinária, porém, foi refreada por duas lesões gravíssimas no joelho direito, que acabaram por tirá-lo de ação por quase dois anos (cinco meses na primeira e 15 na segunda). Ele voltou a jogar em 2001, mas em meio a um processo gradual para resgatar sua melhor forma, pontuado por algumas lesões musculares naturais para quem ficou tanto tempo inativo.
Pois, se alguns duvidavam de que poderia voltar a ser um protagonista, o técnico Luiz Felipe Scolari não titubeou em depositar muitas fichas em sua recuperação rumo à Copa do Mundo da FIFA 2002. Foi com ele e o meia-atacante Rivaldo até o final. A aposta se provou irrefutável. Ronaldo brilhou no torneio e coroou sua participação com dois gols na decisão contra a Alemanha, a primeira entre esses dois gigantes do futebol.
Quatro anos mais tarde, depois de acumular mais troféus pelo Real Madrid, Ronaldo voltou ao grande palco no Mundial da Alemanha 2006. A Seleção foi eliminada pela França nas quartas de final, mas deu tempo de Ronaldo balançar a rede mais três vezes e superar o lendário centroavante Gerd Mueller como o maior goleador da Copa do Mundo da FIFA.
Este é apenas um item de um legado incrível que o jogador deixa para as próximas gerações de craques. O futebol não se esquece de um talento fenomenal.
creditos:fifa