Placa-mãe
A sugestão de placa-mãe é a Gigabyte GA-EP45-UD3L, sobre a qual falei rapidamente (http://www.hardware.com.br/analises/gigabyte-ep45-ud3l/). Ela é uma placa baseada no P45, que oferece uma opção bastante completa de ajustes no setup e uma construção bastante sólida, com capacitores de estado sólido e os demais ítens do Ultra Durable 3. Ela pode trabalh
ar em conjunto com qualquer processador LGA 775, do Celeron ao Core 2 Quad, o que deixa margem para upgrades futuros conforme os preços caírem.
m71c5f3a3
Apesar dos recursos, ela é uma das placas mais baratas com o P45, custando na faixa dos 400 a 450 reais. Você pode economizar alguns trocados comprando uma GA-P35-DS3 (que custa na faixa dos 350 reais), mas seria uma economia questionável, já que ela é baseada em uma plataforma mais antiga.
O P45 é o pico evolutivo dentro da plataforma LGA775, servindo como uma opção bastante madura. Alguem poderia argumentar que com os Core i7 no horizonte, seria mais prudente esperar, em vez de investir em uma plataforma que está prestes a se tornar obsoleta.
A resposta é que isso depende do ponto de vista. Hoje em dia, você gastaria pelo menos R$ 1600 para comprar um Core i7-920 (2.66 GHz) mais a placa-mãe, o que é quase o triplo do preço que estamos pagando pelo E5200 e a EP45-UD3L. Vai demorar quase um ano até que a plataforma i7 (processadores e placas) caiam para um patamar de preço similar ao que temos hoje na plataforma LGA 775, e muita coisa pode mudar até lá. Sem dúvidas, não seria um bom momento para pagar 900 reais em um Core 2 Quad Q9550, mas os processadores LGA 775 mais baratos ainda são uma escolha segura.
Assim como outras placas baseadas no P35 e no P45, a EP45-UD3L oferece suporte oficial ao bus de 1333 MHz usado pelo E8400 e também aos processadores Core 2 Quad, o que deixa as portas abertas para um upgrade futuro. Com a introdução dos Core i7 e Core i5 baseados no Lynnfield, os processadores Core 2 Quad tendem a cair rapidamente de preço e eventualmente serem descontinuados, o que abre a possibilidade de comprar um a preço de banana lá pelo final de 2010.
Memória
A diferença de preço entre os módulos de 1 e 2 GB já é inferior a 30 reais, por isso não faz mais sentido comprar dois módulos de 1 GB, já que você comprar dois módulos de 2 GB gastando pouca coisa a mais.
Usar um único módulo de 2 GB seria uma opção para quem realmente precisa economizar, mas nesse caso perderíamos o dual-channel, o que teria um certo impacto sobre o desempenho (sobretudo em PCs com placa de vídeo onboard, onde o barramento da memória é compartilhado entre o processador e o chipset de vídeo).
Comprar um módulo de 2 GB agora e deixar para comprar outro depois também não é exatamente uma boa idéia, pois os preços dos módulos DDR2 atingiram um ponto muito baixo e tendem a subir nos próximos meses, conforme os módulos DDR3 ganharem a cena e os DDR2 começarem a sair de produção.
Atualmente, o ponto ideal do ponto de vista do custo-benefício é usar dois módulos de 2 GB em dual-channel, totalizando os 4 GB. Você pode então escolher entre usar um sistema de 64 bits e realmente aproveitar os 4 GB, ou continuar usando a versão de 32 bits, sacrificando nesse caso a maior parte do último GB (leia os detalhes sobre o limite dos 3 GB no: http://www.hardware.com.br/livros/hardware/limites-enderecamento-memoria.html).
Uma boa opção de módulos são os Kingston ValueRAM PC2-6400 (DDR2, 800MHz, CL6), que custam a partir de 105 reais, de acordo com a loja.
Antigamente, os módulos da Kingston custavam substancialmente mais caro, mas com a concorrência acirrada entre os fabricantes de memória as diferenças caíram. A linha ValueRAM é justamente a mais barata dentro da linha da Kingston, por isso não espere tempos de latência muito baixos. A principal vantagem deles é a questão do controle de qualidade e a garantia vitalícia.
Pesquisando um pouco, você encontrará também alguns kits DDR2-800 a preços bem acessíveis, muitas vezes apenas alguns poucos reais mais caro.
O principal motivo é que a demanda por kits DDR2-800 saíram de moda com o aumento na oferta dos módulos DDR2-1066 e dos módulos DDR3. Com isso, os fabricantes acabaram sendo obrigados a vender o final dos estoques nos "mercados emergentes", incluindo aí o Brasil.
Estes kits normalmente não são uma boa escolha, já que são muito mais caros e a diferença de desempenho não compensa. Entretanto, quando a diferença é pequena eles acabam sendo um bom negócio, já que são construídos com chips selecionados (capazes de trabalhar com latências ligeiramente inferiores às dos módulos genéricos) e você ganha de brinde um dissipador que pode ser bastante útil ao esticar a frequência dos módulos no overclock.
No PC da análise, usei um kit OCZ NVIDIA SLI Ready Edition 4GB Kit (2 x 2 GB, DDR2 800MHz PC2-6400). A OCZ lançou este kit em 2007, aproveitando o hype em torno do SLI, mas obviamente eles podem ser usados em outras situações. Eles oferecem temporização de 5-4-4 e custaram apenas 10 reais mais caro que dois módulos Kingston Value na Hardstore:
A sugestão de placa-mãe é a Gigabyte GA-EP45-UD3L, sobre a qual falei rapidamente (http://www.hardware.com.br/analises/gigabyte-ep45-ud3l/). Ela é uma placa baseada no P45, que oferece uma opção bastante completa de ajustes no setup e uma construção bastante sólida, com capacitores de estado sólido e os demais ítens do Ultra Durable 3. Ela pode trabalh
ar em conjunto com qualquer processador LGA 775, do Celeron ao Core 2 Quad, o que deixa margem para upgrades futuros conforme os preços caírem.
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Apesar dos recursos, ela é uma das placas mais baratas com o P45, custando na faixa dos 400 a 450 reais. Você pode economizar alguns trocados comprando uma GA-P35-DS3 (que custa na faixa dos 350 reais), mas seria uma economia questionável, já que ela é baseada em uma plataforma mais antiga.
O P45 é o pico evolutivo dentro da plataforma LGA775, servindo como uma opção bastante madura. Alguem poderia argumentar que com os Core i7 no horizonte, seria mais prudente esperar, em vez de investir em uma plataforma que está prestes a se tornar obsoleta.
A resposta é que isso depende do ponto de vista. Hoje em dia, você gastaria pelo menos R$ 1600 para comprar um Core i7-920 (2.66 GHz) mais a placa-mãe, o que é quase o triplo do preço que estamos pagando pelo E5200 e a EP45-UD3L. Vai demorar quase um ano até que a plataforma i7 (processadores e placas) caiam para um patamar de preço similar ao que temos hoje na plataforma LGA 775, e muita coisa pode mudar até lá. Sem dúvidas, não seria um bom momento para pagar 900 reais em um Core 2 Quad Q9550, mas os processadores LGA 775 mais baratos ainda são uma escolha segura.
Assim como outras placas baseadas no P35 e no P45, a EP45-UD3L oferece suporte oficial ao bus de 1333 MHz usado pelo E8400 e também aos processadores Core 2 Quad, o que deixa as portas abertas para um upgrade futuro. Com a introdução dos Core i7 e Core i5 baseados no Lynnfield, os processadores Core 2 Quad tendem a cair rapidamente de preço e eventualmente serem descontinuados, o que abre a possibilidade de comprar um a preço de banana lá pelo final de 2010.
Memória
A diferença de preço entre os módulos de 1 e 2 GB já é inferior a 30 reais, por isso não faz mais sentido comprar dois módulos de 1 GB, já que você comprar dois módulos de 2 GB gastando pouca coisa a mais.
Usar um único módulo de 2 GB seria uma opção para quem realmente precisa economizar, mas nesse caso perderíamos o dual-channel, o que teria um certo impacto sobre o desempenho (sobretudo em PCs com placa de vídeo onboard, onde o barramento da memória é compartilhado entre o processador e o chipset de vídeo).
Comprar um módulo de 2 GB agora e deixar para comprar outro depois também não é exatamente uma boa idéia, pois os preços dos módulos DDR2 atingiram um ponto muito baixo e tendem a subir nos próximos meses, conforme os módulos DDR3 ganharem a cena e os DDR2 começarem a sair de produção.
Atualmente, o ponto ideal do ponto de vista do custo-benefício é usar dois módulos de 2 GB em dual-channel, totalizando os 4 GB. Você pode então escolher entre usar um sistema de 64 bits e realmente aproveitar os 4 GB, ou continuar usando a versão de 32 bits, sacrificando nesse caso a maior parte do último GB (leia os detalhes sobre o limite dos 3 GB no: http://www.hardware.com.br/livros/hardware/limites-enderecamento-memoria.html).
Uma boa opção de módulos são os Kingston ValueRAM PC2-6400 (DDR2, 800MHz, CL6), que custam a partir de 105 reais, de acordo com a loja.
Antigamente, os módulos da Kingston custavam substancialmente mais caro, mas com a concorrência acirrada entre os fabricantes de memória as diferenças caíram. A linha ValueRAM é justamente a mais barata dentro da linha da Kingston, por isso não espere tempos de latência muito baixos. A principal vantagem deles é a questão do controle de qualidade e a garantia vitalícia.
Pesquisando um pouco, você encontrará também alguns kits DDR2-800 a preços bem acessíveis, muitas vezes apenas alguns poucos reais mais caro.
O principal motivo é que a demanda por kits DDR2-800 saíram de moda com o aumento na oferta dos módulos DDR2-1066 e dos módulos DDR3. Com isso, os fabricantes acabaram sendo obrigados a vender o final dos estoques nos "mercados emergentes", incluindo aí o Brasil.
Estes kits normalmente não são uma boa escolha, já que são muito mais caros e a diferença de desempenho não compensa. Entretanto, quando a diferença é pequena eles acabam sendo um bom negócio, já que são construídos com chips selecionados (capazes de trabalhar com latências ligeiramente inferiores às dos módulos genéricos) e você ganha de brinde um dissipador que pode ser bastante útil ao esticar a frequência dos módulos no overclock.
No PC da análise, usei um kit OCZ NVIDIA SLI Ready Edition 4GB Kit (2 x 2 GB, DDR2 800MHz PC2-6400). A OCZ lançou este kit em 2007, aproveitando o hype em torno do SLI, mas obviamente eles podem ser usados em outras situações. Eles oferecem temporização de 5-4-4 e custaram apenas 10 reais mais caro que dois módulos Kingston Value na Hardstore: