"A leitura, após certa idade, distrai excessivamente o espírito humano de suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê demais e usa o cérebro de menos, adquire a preguiça de pensar." (Albert Einstein)
Eu estava em um automóvel na rodovia a uns 170km/h, estava dirigindo fazia quatro horas sem descansar, nem mesmo parar em algum posto para me alimentar ou abastecer o carro, sabia que precisava dormir, meus olhos não aguentavam mais ver o asfalto as linhas amarelas, os pesados e compridos caminhões que ficavam para trás toda vez que os ultrapassei , eu lutava contra o sono com minhas dores nas costas por estar muito sentando, em minha frente havia um camionete, em seu vidro traseiro estava escrito "Se sogra fosse boa, pobre não tinha". Que pessoa mais ignorante, pensei ao ler isto, só sei que queria passar aquela camionete, firmei as mãos no volante e acelerei, um caminhão avançava em minha direção, precisava pegar o lado direito da pista, o veiculo estava muito próximo, não tinha espaço para desviar, tentei manobrar o carro para ir no acostamento, mas foi tarde a colisão foi fatal...
Eu estava feliz, era aniversário do meu amiguinho, ele completava felizes 7 anos, haveria festa em um clube, lá haveria salgadinhos, bolo, bola, diversão, piscina, estava muito ansioso, chegando ao clube fui logo comprimentar o aniversariante, ele tinha recebido muitos presentes, mais do que a minha festa, isso me deu um coceira irritante por dentro, uma inveja talvez, jogamos bolas e suamos até, hora de pular na piscina. Eu naquela idade em que a maioria dos meninos não vê a diferença dos sexos, eu já admirava as meninas vestidas em roupas de banho, algumas já estavam formando peitos, apenas apreciava muito isso, como era bom viver, brincamos de ver quem nadava mais rápido. Mergulhei para ganhar tempo, mas cometi um erro grave ao colocar minha pequena perna no buraco da piscina que suga a sujeira e por meu azar estava ligado, comecei a tentar me soltar desesperadamente, não conseguia, aquilo meu puxava muito forte, me faltava ar, eu precisava respirar, quando a ultima partícula de meu corpo cansou de procurar ar...
Eu estava em casa, quando tudo aconteceu, minha namorada assistia ao jogo de futebol do campeonato brasileiro comigo no domingo, ela era São Paulina e eu Palmeirense e por coincidência era nossos times que estavam se enfrentando, ouvimos um barulho estranho vindo da porta do quintal, vozes, sons de passos, não estávamos sozinhos, arrobaram a porta, nos renderam, erão três homens com a camisa improvisando um capuz e o corpo cheio de tatuagens, deviam pertencer a alguma organização do crime, nos amarram e nos trancaram no quarto, queriam dinheiro, moveis, eletrônicos, possivelmente para alimentar o tráfico de drogas, quando havia passado algum tempo, percebemos que estávamos sozinhos, as amarras foram bem dadas, não havia como se soltar nos pés, muito menos nas mãos, sentimos um cheiro de fogo, os canalhas atearam fogo em nossa casa, o cheiro era intenso e o calor mais ainda, será que iríamos sobreviver? Acho que não o fogo já formava um circulo entre nós, pelo menos eu morrerei ao lado do meu amor, mas que tristeza quando eu pensava em a pedir em casamento, era nosso fim assim consumidos pelas chamas nosso amor ficou...
Eu estava no auge de minha carreira como professor da faculdade de psicologia, ganhava bastante, os alunos gostavam muito de mim, minhas aulas procurava sempre acrescentar lições para aprender sempre a lidar com a vida, mas não consegui lidar com a minha, quando descobri que tinha câncer no pulmão, fiz seções de quimioterapia, não adiantou, tiveram que retirar meu pulmão esquerdo antes que atingisse o direito, depois de um mês da bem sucedida cirurgia, o câncer não foi aniquilado totalmente, ele havia subido para minha cabeça, as dores eram horrives, minha cabeça iria explodir, meu corpo gritava de desespero, morfinas e morfinas para amenizar a dor. Lembro das visitas dos meus parentes e alunos queridos, os vias com olhares tão angustiantes e tão cheios de lágrimas, nada adiantou chorar, minha doença havia me vencido...
Eu estava tão cabisbaixo, tão decepcionado, tão sem amigos, tão inseguro, tinha sido demitido, com a crise, os Estados Unidos estava bombando na produtividade, mas a bolsa de valores quebrou, quem era rico ou estava muito bem de vida, passou a ser pobre, assim como eu, lia nos jornais as manchetes que falavam do aumento do número de suicidas devido a recessão econômica, não podia mais viver sem dinheiro, faltava tudo alimento, oportunidade, como iria agora sobreviver? Só me restava ser mais um índice nas estatícas de suicídios, não encontrei melhor maneira de fazer isso do que a forca, quando comprei três metros de rolo na loja, eles já sabiam e me perguntavam se valia a pena? Tentavam fazer me mudar de ideia, mas eu estava certo do que iria fazer, enrolei a corda em volta do pescoço dei um nó bem firme, subi na cadeira e amarrei a outra ponta na viga de madeira do teto do meu quarto, sem nem pensar em desistir, pulei da cadeira, minha sorte é que não precisei agonizar por minha morte, pois o choque havia quebrado meu pescoço...
Eu estava, cansando mais um dia da semana chegando ao fim, a rotina do dia já me entediava, queria agora apenas chegar em casa, tirar a roupa, tomar um banho e relaxar, fiz tudo isso e depois entrei no mundo globalizado através do computador, que tanto adorava, já me loguei nos principais sites de relacionamentos e meu messenger já estava piscando laranja, comecei a pesquisar na internet e achei um blog de contos de terror, estou lendo um conto estranho, várias mortes, percebo o quanto isso é mais estranho ainda, e vejo que não estou sozinho, olho para trás... e nada, penso em desligar o monitor para ver se a tela preta do monitor mostraria alguma fantasma ou algo assutador, mas nada apenas um rosto que continua vidrado na tela, o meu próprio rosto, mas espera há mais alguém ali, uma aparição com capuz negro com uma caveira no lugar do rosto e uma foice em uma das mãos, eu sabia quem ela era, a própria morte. Não podia ser, não deveria morrer, ela também sabia disso, mas já me olhava me avisando que um dia ela iria me beijar em qualquer esquina que a topasse com a dona morte
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By:Cérbero
Retirado do Blog Pimenta Surreal.
Eu estava em um automóvel na rodovia a uns 170km/h, estava dirigindo fazia quatro horas sem descansar, nem mesmo parar em algum posto para me alimentar ou abastecer o carro, sabia que precisava dormir, meus olhos não aguentavam mais ver o asfalto as linhas amarelas, os pesados e compridos caminhões que ficavam para trás toda vez que os ultrapassei , eu lutava contra o sono com minhas dores nas costas por estar muito sentando, em minha frente havia um camionete, em seu vidro traseiro estava escrito "Se sogra fosse boa, pobre não tinha". Que pessoa mais ignorante, pensei ao ler isto, só sei que queria passar aquela camionete, firmei as mãos no volante e acelerei, um caminhão avançava em minha direção, precisava pegar o lado direito da pista, o veiculo estava muito próximo, não tinha espaço para desviar, tentei manobrar o carro para ir no acostamento, mas foi tarde a colisão foi fatal...
Eu estava feliz, era aniversário do meu amiguinho, ele completava felizes 7 anos, haveria festa em um clube, lá haveria salgadinhos, bolo, bola, diversão, piscina, estava muito ansioso, chegando ao clube fui logo comprimentar o aniversariante, ele tinha recebido muitos presentes, mais do que a minha festa, isso me deu um coceira irritante por dentro, uma inveja talvez, jogamos bolas e suamos até, hora de pular na piscina. Eu naquela idade em que a maioria dos meninos não vê a diferença dos sexos, eu já admirava as meninas vestidas em roupas de banho, algumas já estavam formando peitos, apenas apreciava muito isso, como era bom viver, brincamos de ver quem nadava mais rápido. Mergulhei para ganhar tempo, mas cometi um erro grave ao colocar minha pequena perna no buraco da piscina que suga a sujeira e por meu azar estava ligado, comecei a tentar me soltar desesperadamente, não conseguia, aquilo meu puxava muito forte, me faltava ar, eu precisava respirar, quando a ultima partícula de meu corpo cansou de procurar ar...
Eu estava em casa, quando tudo aconteceu, minha namorada assistia ao jogo de futebol do campeonato brasileiro comigo no domingo, ela era São Paulina e eu Palmeirense e por coincidência era nossos times que estavam se enfrentando, ouvimos um barulho estranho vindo da porta do quintal, vozes, sons de passos, não estávamos sozinhos, arrobaram a porta, nos renderam, erão três homens com a camisa improvisando um capuz e o corpo cheio de tatuagens, deviam pertencer a alguma organização do crime, nos amarram e nos trancaram no quarto, queriam dinheiro, moveis, eletrônicos, possivelmente para alimentar o tráfico de drogas, quando havia passado algum tempo, percebemos que estávamos sozinhos, as amarras foram bem dadas, não havia como se soltar nos pés, muito menos nas mãos, sentimos um cheiro de fogo, os canalhas atearam fogo em nossa casa, o cheiro era intenso e o calor mais ainda, será que iríamos sobreviver? Acho que não o fogo já formava um circulo entre nós, pelo menos eu morrerei ao lado do meu amor, mas que tristeza quando eu pensava em a pedir em casamento, era nosso fim assim consumidos pelas chamas nosso amor ficou...
Eu estava no auge de minha carreira como professor da faculdade de psicologia, ganhava bastante, os alunos gostavam muito de mim, minhas aulas procurava sempre acrescentar lições para aprender sempre a lidar com a vida, mas não consegui lidar com a minha, quando descobri que tinha câncer no pulmão, fiz seções de quimioterapia, não adiantou, tiveram que retirar meu pulmão esquerdo antes que atingisse o direito, depois de um mês da bem sucedida cirurgia, o câncer não foi aniquilado totalmente, ele havia subido para minha cabeça, as dores eram horrives, minha cabeça iria explodir, meu corpo gritava de desespero, morfinas e morfinas para amenizar a dor. Lembro das visitas dos meus parentes e alunos queridos, os vias com olhares tão angustiantes e tão cheios de lágrimas, nada adiantou chorar, minha doença havia me vencido...
Eu estava tão cabisbaixo, tão decepcionado, tão sem amigos, tão inseguro, tinha sido demitido, com a crise, os Estados Unidos estava bombando na produtividade, mas a bolsa de valores quebrou, quem era rico ou estava muito bem de vida, passou a ser pobre, assim como eu, lia nos jornais as manchetes que falavam do aumento do número de suicidas devido a recessão econômica, não podia mais viver sem dinheiro, faltava tudo alimento, oportunidade, como iria agora sobreviver? Só me restava ser mais um índice nas estatícas de suicídios, não encontrei melhor maneira de fazer isso do que a forca, quando comprei três metros de rolo na loja, eles já sabiam e me perguntavam se valia a pena? Tentavam fazer me mudar de ideia, mas eu estava certo do que iria fazer, enrolei a corda em volta do pescoço dei um nó bem firme, subi na cadeira e amarrei a outra ponta na viga de madeira do teto do meu quarto, sem nem pensar em desistir, pulei da cadeira, minha sorte é que não precisei agonizar por minha morte, pois o choque havia quebrado meu pescoço...
Eu estava, cansando mais um dia da semana chegando ao fim, a rotina do dia já me entediava, queria agora apenas chegar em casa, tirar a roupa, tomar um banho e relaxar, fiz tudo isso e depois entrei no mundo globalizado através do computador, que tanto adorava, já me loguei nos principais sites de relacionamentos e meu messenger já estava piscando laranja, comecei a pesquisar na internet e achei um blog de contos de terror, estou lendo um conto estranho, várias mortes, percebo o quanto isso é mais estranho ainda, e vejo que não estou sozinho, olho para trás... e nada, penso em desligar o monitor para ver se a tela preta do monitor mostraria alguma fantasma ou algo assutador, mas nada apenas um rosto que continua vidrado na tela, o meu próprio rosto, mas espera há mais alguém ali, uma aparição com capuz negro com uma caveira no lugar do rosto e uma foice em uma das mãos, eu sabia quem ela era, a própria morte. Não podia ser, não deveria morrer, ela também sabia disso, mas já me olhava me avisando que um dia ela iria me beijar em qualquer esquina que a topasse com a dona morte
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Retirado do Blog Pimenta Surreal.