Olá, chegou atrasado mais aqui está a ANÁLISE de Max Payne 3 ! Tive de dividir em 2 partes, já que que meu sound forge expirou. Até mais. E desculpe o atraso.
PONTOS POSITIVOS
História emocionante
É São Paulo (e não é)
Difícil, mas não impossível
Câmera lenta
Excelente multiplayer
PONTOS NEGATIVOS
Sistema de cobertura
CONSIDERAÇÕES
A Rockstar conseguiu fazer um jogo cinematográfico com doses cavalares de ação. Sim, soa tão clichê quanto novelas que têm uma cena de casamento no final, mas é a pura verdade. Existe um ótimo equilíbrio entre cenas animadas dramáticas e a parte de ação, feita para o jogador se esbaldar.
A cidade de São Paulo pode não ser tão realista quanto os jogadores queriam, mas funciona para contar a história do jogo e é um lugar que você vai adorar conhecer. Até mesmo quem nunca jogou um game da série vai se interessar pela história desse segurança particular alcoólatra e viciado em remédios.
Ainda assim, não deixa de ser um jogo e, como tal, diverte tanto por suas mecânicas trabalhadas e refinadas. Disparar com um fuzil em “Max Payne 3” não é só divertido, mas é emocionante e revigorante – e o mesmo pode ser dito sobre o multiplayer.
INTRODUÇÃO
O ex-policial viciado em remédios e bom de gatilho de Nova Jersey voltou como se estivesse em um coma alcoólico que durou nove anos. Ele deixou os ‘States’ para vir ao Brasil, mais precisamente São Paulo, a terra da garoa, em uma trama que envolve drogas, sequestro, bebidas e muita grana.
“Max Payne 3” traz de volta o tiroteio frenético com direito a câmera lenta a lá “Matrix”, apresenta um modo Arcade e completa o pacote com um excepcional multiplayer online que incorpora elementos da campanha solo.
PONTOS POSITIVOS
História emocionante
“Max Payne 3” traz de volta o ex-policial Max Payne, um cara que teve uma vida difícil e acabou se entregando às bebidas e aos antidepressivos. Ele acaba sendo contratado como segurança particular de uma família de ricaços da capital paulistana e se envolve com corrupção, tráfico e outros crimes comuns do país do futebol.
Ao lado do amigo e companheiro Raul Passos, Max descobre que no Brasil existem discrepâncias que nós, moradores e cidadãos, estamos acostumados a ver em nosso dia-a-dia. Exemplos não faltam, como ricos morando ao lado de uma favela, o futebol que é adorado como uma religião e policiais corruptos que sempre arrumam uma forma de “ganhar um por fora”.
A Rockstar conseguiu capturar e transportar o clima de filme noir para um jogo. As cenas de corte são fortes e incisivas, sempre narradas por Max e seu jeito debochado de quem que não liga pra nada do que acontece ao seu redor.
Os diálogos, brilhantemente legendados em português do Brasil, são adultos e carregados de palavrões e impropérios absurdos. Max ouve os nativos e não entende o que eles dizem. Ele retruca e o bandido não entende. Na verdade a língua comum no jogo é o disparo de um revólver calibre .38 ou de um rifle AK 47 – idioma de fluência mundial nos jogos de tiro.
São 14 capítulos que, entre idas e vindas, mostram como Max chegou a São Paulo e os motivos pelos os quais ele acabou saindo dos EUA, se envolvendo com a rica família Branco e o submundo do centro financeiro do Brasil. Isso tudo sem largar seu estilo de vida destrutivo, depressivo e melancólico.
É São Paulo (e não é)
Antes de qualquer coisa, a cidade de São Paulo não foi fielmente retratada. É mais uma visão poética da Rockstar para contar a história do jogo. Mesmo não sendo verossímil, é possível ver locais que remetem aos da capital, como o Terminal Parque Dom Pedro II, no centro; os prédios de alta classe do bairro do Morumbi, logo ao lado da favela do Paraisópolis e o estádio do time fictício “Galatians” (referência clara ao Corinthians).
Algumas outras licenças podem parecer uma viagem de quem usou os psicotrópicos de Max, mas são compreensíveis e até superadas devido à grande trama que faz o jogador aprofundar-se cada vez mais. O resultado final é bacana e até quem mora na cidade vai acreditar que existe uma favela chamada Nova Esperança – e manter distância de lá, é claro.
Difícil, mas não impossível
‘Sentar o dedo’ no gatilho em “Max Payne 3” é poesia em movimento - e com direito a muito bullet time (um efeito especial que deixa tudo em câmera lenta). Muitos vão estranhar de usar o botão círculo no PlayStation 3 (ou B no Xbox 360) para recarregar e quadrado (X no console da Microsoft) para usar a proteção. Mas depois de alguns minutos você estará pulando e atirando como em um filme de Quentin Tarantino.
Sabemos que existem padrões em jogos de tiro, como correr para uma proteção e atirar nos inimigos. A diferença é que “Max Payne 3” é um jogo à moda antiga e Max não tem fator de cura: ele ainda usa uma barra de energia para mostrar ao jogador que ele está próximo à morte.
Essa dificuldade não chega ser frustrante. Na verdade, se você morrer três vezes em seguida no mesmo checkpoint, o jogo vai ajudar dando remédios e munição para suas armas. Assim, por mais dificil que seja, você conseguirá passar de qualquer fase.
Câmera lenta
O uso da câmera lenta já não é novidade no mundo dos games, mas a Rockstar conseguiu polir a mecânica para que o jogador não fique enjoado de saltar e atirar inúmeras vezes do início ao fim do jogo.
Mesmo assim, existem cenas pré-determinadas nas quais Max se mostra ser o homem de meia-idade mais em forma que existe. Ele usa cabos, telhados e qualquer outro ambiente para deslizar em direção ao inimigo com o bullet time ativado, dando uma maior carga dramática à cena.
Excelente multiplayer
Uma coisa que muitos nem sequer imaginavam é que o modo multiplayer de “Max Payne 3” fosse algo para se dar atenção. Ledo engano, pois esta é a modalidade que vai manter o jogo em seu console por muitos e muitos meses. Além dos tradicionais death matches de time e solo, o game tem dois modos que são sensacionais: Payne Killer e Guerra de Gangues.
Em Payne Killer, dois jogadores são designados a serem Max Payne e Raul Passos, o objetivo dos outros jogadores é dar cabo deles. Quem joga com os personagens especiais tem mais bala, resistência e remédios para se curar dos ferimentos. Já os assassinos ganham mais pontos por dar o último disparo nos heróis e ainda têm a honra de tomar seu lugar contra os outros jogadores.
O Guerra de Gangues funciona como um pot-pourri que mistura defender a base, roubar a mala (como capturar a bandeira), plantar a bomba, defender o VIP e outras variações de modos de jogo que contam pontos até chegar ao ápice em um final que define o vencedor em um mata-mata entre times.
Até aí tudo bem, mas o que ninguém esperava é que este modo tem uma história própria que é contada por Max, agentes da polícia ou mesmo por repórteres.
Além disso, todos os modos multiplayer contam com habilidades especiais que podem ser usadas para ajudar a equipe virar a mesa, como aumentar a resistência a disparos, os danos causados pelas armas e até mesmo aumentar a duração do bullet time
Por falar nisso, o bullet time, que deixa tudo em câmera lenta afeta somente quem está diretamente sob a sua mira, dificultando a reação de quem será alvejado. Quem está fora do campo de ação fica com a movimentação mais lenta, mas a velocidade de mira não é alterada e isso pode – e será – usado contra quem gosta de disparar como se fosse um herói de cinema.
PONTOS NEGATIVOS
Sistema de cobertura
Mesmo tendo controles excelentes, “Max Payne 3” conta com um péssimo sistema de cobertura. Nele, Max fica colado no canto e para sair de uma proteção para ir a outra é necessário sair da proteção, andar até a próxima cobertura e apertar o botão de proteção novamente.
Ou seja, a cobertura não é tão inteligente quanto em jogos como “Gears of War” ou “Uncharted”, nos quais basta apontar para a próxima proteção e apertar um botão.
Essa mecânica incomoda e atrapalha, chegando a influenciar na quantidade de mortes que você terá tanto no modo solo quanto no multiplayer.
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- Ouça Narrado:
Desculpe-me pelas conversas, e se estiver um pouco baixo também. Bom se não aparecer o player:
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PONTOS POSITIVOS
História emocionante
É São Paulo (e não é)
Difícil, mas não impossível
Câmera lenta
Excelente multiplayer
PONTOS NEGATIVOS
Sistema de cobertura
CONSIDERAÇÕES
A Rockstar conseguiu fazer um jogo cinematográfico com doses cavalares de ação. Sim, soa tão clichê quanto novelas que têm uma cena de casamento no final, mas é a pura verdade. Existe um ótimo equilíbrio entre cenas animadas dramáticas e a parte de ação, feita para o jogador se esbaldar.
A cidade de São Paulo pode não ser tão realista quanto os jogadores queriam, mas funciona para contar a história do jogo e é um lugar que você vai adorar conhecer. Até mesmo quem nunca jogou um game da série vai se interessar pela história desse segurança particular alcoólatra e viciado em remédios.
Ainda assim, não deixa de ser um jogo e, como tal, diverte tanto por suas mecânicas trabalhadas e refinadas. Disparar com um fuzil em “Max Payne 3” não é só divertido, mas é emocionante e revigorante – e o mesmo pode ser dito sobre o multiplayer.
INTRODUÇÃO
O ex-policial viciado em remédios e bom de gatilho de Nova Jersey voltou como se estivesse em um coma alcoólico que durou nove anos. Ele deixou os ‘States’ para vir ao Brasil, mais precisamente São Paulo, a terra da garoa, em uma trama que envolve drogas, sequestro, bebidas e muita grana.
“Max Payne 3” traz de volta o tiroteio frenético com direito a câmera lenta a lá “Matrix”, apresenta um modo Arcade e completa o pacote com um excepcional multiplayer online que incorpora elementos da campanha solo.
PONTOS POSITIVOS
História emocionante
“Max Payne 3” traz de volta o ex-policial Max Payne, um cara que teve uma vida difícil e acabou se entregando às bebidas e aos antidepressivos. Ele acaba sendo contratado como segurança particular de uma família de ricaços da capital paulistana e se envolve com corrupção, tráfico e outros crimes comuns do país do futebol.
Ao lado do amigo e companheiro Raul Passos, Max descobre que no Brasil existem discrepâncias que nós, moradores e cidadãos, estamos acostumados a ver em nosso dia-a-dia. Exemplos não faltam, como ricos morando ao lado de uma favela, o futebol que é adorado como uma religião e policiais corruptos que sempre arrumam uma forma de “ganhar um por fora”.
A Rockstar conseguiu capturar e transportar o clima de filme noir para um jogo. As cenas de corte são fortes e incisivas, sempre narradas por Max e seu jeito debochado de quem que não liga pra nada do que acontece ao seu redor.
Os diálogos, brilhantemente legendados em português do Brasil, são adultos e carregados de palavrões e impropérios absurdos. Max ouve os nativos e não entende o que eles dizem. Ele retruca e o bandido não entende. Na verdade a língua comum no jogo é o disparo de um revólver calibre .38 ou de um rifle AK 47 – idioma de fluência mundial nos jogos de tiro.
São 14 capítulos que, entre idas e vindas, mostram como Max chegou a São Paulo e os motivos pelos os quais ele acabou saindo dos EUA, se envolvendo com a rica família Branco e o submundo do centro financeiro do Brasil. Isso tudo sem largar seu estilo de vida destrutivo, depressivo e melancólico.
É São Paulo (e não é)
Antes de qualquer coisa, a cidade de São Paulo não foi fielmente retratada. É mais uma visão poética da Rockstar para contar a história do jogo. Mesmo não sendo verossímil, é possível ver locais que remetem aos da capital, como o Terminal Parque Dom Pedro II, no centro; os prédios de alta classe do bairro do Morumbi, logo ao lado da favela do Paraisópolis e o estádio do time fictício “Galatians” (referência clara ao Corinthians).
Algumas outras licenças podem parecer uma viagem de quem usou os psicotrópicos de Max, mas são compreensíveis e até superadas devido à grande trama que faz o jogador aprofundar-se cada vez mais. O resultado final é bacana e até quem mora na cidade vai acreditar que existe uma favela chamada Nova Esperança – e manter distância de lá, é claro.
Difícil, mas não impossível
‘Sentar o dedo’ no gatilho em “Max Payne 3” é poesia em movimento - e com direito a muito bullet time (um efeito especial que deixa tudo em câmera lenta). Muitos vão estranhar de usar o botão círculo no PlayStation 3 (ou B no Xbox 360) para recarregar e quadrado (X no console da Microsoft) para usar a proteção. Mas depois de alguns minutos você estará pulando e atirando como em um filme de Quentin Tarantino.
Sabemos que existem padrões em jogos de tiro, como correr para uma proteção e atirar nos inimigos. A diferença é que “Max Payne 3” é um jogo à moda antiga e Max não tem fator de cura: ele ainda usa uma barra de energia para mostrar ao jogador que ele está próximo à morte.
Essa dificuldade não chega ser frustrante. Na verdade, se você morrer três vezes em seguida no mesmo checkpoint, o jogo vai ajudar dando remédios e munição para suas armas. Assim, por mais dificil que seja, você conseguirá passar de qualquer fase.
Câmera lenta
O uso da câmera lenta já não é novidade no mundo dos games, mas a Rockstar conseguiu polir a mecânica para que o jogador não fique enjoado de saltar e atirar inúmeras vezes do início ao fim do jogo.
Mesmo assim, existem cenas pré-determinadas nas quais Max se mostra ser o homem de meia-idade mais em forma que existe. Ele usa cabos, telhados e qualquer outro ambiente para deslizar em direção ao inimigo com o bullet time ativado, dando uma maior carga dramática à cena.
Excelente multiplayer
Uma coisa que muitos nem sequer imaginavam é que o modo multiplayer de “Max Payne 3” fosse algo para se dar atenção. Ledo engano, pois esta é a modalidade que vai manter o jogo em seu console por muitos e muitos meses. Além dos tradicionais death matches de time e solo, o game tem dois modos que são sensacionais: Payne Killer e Guerra de Gangues.
Em Payne Killer, dois jogadores são designados a serem Max Payne e Raul Passos, o objetivo dos outros jogadores é dar cabo deles. Quem joga com os personagens especiais tem mais bala, resistência e remédios para se curar dos ferimentos. Já os assassinos ganham mais pontos por dar o último disparo nos heróis e ainda têm a honra de tomar seu lugar contra os outros jogadores.
O Guerra de Gangues funciona como um pot-pourri que mistura defender a base, roubar a mala (como capturar a bandeira), plantar a bomba, defender o VIP e outras variações de modos de jogo que contam pontos até chegar ao ápice em um final que define o vencedor em um mata-mata entre times.
Até aí tudo bem, mas o que ninguém esperava é que este modo tem uma história própria que é contada por Max, agentes da polícia ou mesmo por repórteres.
Além disso, todos os modos multiplayer contam com habilidades especiais que podem ser usadas para ajudar a equipe virar a mesa, como aumentar a resistência a disparos, os danos causados pelas armas e até mesmo aumentar a duração do bullet time
Por falar nisso, o bullet time, que deixa tudo em câmera lenta afeta somente quem está diretamente sob a sua mira, dificultando a reação de quem será alvejado. Quem está fora do campo de ação fica com a movimentação mais lenta, mas a velocidade de mira não é alterada e isso pode – e será – usado contra quem gosta de disparar como se fosse um herói de cinema.
PONTOS NEGATIVOS
Sistema de cobertura
Mesmo tendo controles excelentes, “Max Payne 3” conta com um péssimo sistema de cobertura. Nele, Max fica colado no canto e para sair de uma proteção para ir a outra é necessário sair da proteção, andar até a próxima cobertura e apertar o botão de proteção novamente.
Ou seja, a cobertura não é tão inteligente quanto em jogos como “Gears of War” ou “Uncharted”, nos quais basta apontar para a próxima proteção e apertar um botão.
Essa mecânica incomoda e atrapalha, chegando a influenciar na quantidade de mortes que você terá tanto no modo solo quanto no multiplayer.
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-Castiel
The Angel Of The Lord.