A primeira semifinal do Campeonato Paulista está definida. Horas depois de o Santos despachar o Palmeiras, o Mogi Mirim conquistou a sua classificação. Mas, ao contrário do equilíbrio do clássico, o Sapo não deu nenhuma chance ao Botafogo. Sem perdão, o melhor ataque da competição deu show e marcou encontro com o Peixe ao vencer por 6 a 0, na noite deste sábado, no Romildão. A atuação de gala, com cinco gols no segundo tempo, fez lembrar período do 'Carrossel Caipira', com Rivaldo, Leto e Válber, no início da década de 90. O maior expoente daquela época, aliás, acompanhou de perto o passeio do Mogi. Presidente licenciado do clube, Rivaldo era um dos 5.240 pagantes no estádio.
Henrique, três vezes, Tiago Alves, Val e Roni garantiram a vaga, na maior goleada da atual edição da elite estadual. Foi o triunfo do futebol envolvente sobre o antijogo do Botafogo, que abusou das faltas e terminou a partida com três expulsos. Depois de um primeiro tempo amarrado, o Sapo sobrou na etapa final e colocou o Pantera na roda.
Início elétrico deixa Mogi em vantagem
Não houve tempo para estudos no primeiro tempo. Os dois times começaram em um ritmo alucinante. Logo no primeiro lance, Daniel Borges arriscou de longe e colocou seu xará, o goleiro Daniel, do Mogi, para trabalhar. A resposta do Sapão foi na bola parada. Em cobrança de escanteio, Roni quase fez um gol olímpico.
Os cruzamentos na área, aliás, causaram as principais oportunidades. Aos sete minutos, Daniel Borges levantou na área, a bola passou por todo mundo e parou na trave. Dois minutos depois, o Sapão usou do mesmo artifício e foi mais eficiente. Após escanteio da esquerda, Tiago Alves se antecipou a Rafael e desviou de cabeça para abrir o placar.
Após o gol, o ritmo da partida caiu. Sem criatividade no meio, o Botafogo passou a abusar das faltas para parar o Mogi, melhor tecnicamente. A estratégia não custou caro por pouco. Aos 26 minutos, Wagner cobrou falta da intermediária e acertou o travessão.
Quando conseguia escapar da ‘caçada’ do Pantera e colocar a bola no chão, o Sapão era perigoso. Foi assim quando Roger recebeu na entrada da área após troca de passes envolventes, tirou César Gaúcho com um drible desconcertante e, mesmo sendo puxado pela camisa, finalizou para a defesa de Rafael.
Na tentativa de mudar o cenário da partida, Marcelo Veiga sacou o volante André e colocou o meia Douglas Packer. A substituição fez o Pantera crescer de produção na reta final do primeiro tempo. Os visitantes empurraram o Mogi para o campo de defesa, mas não tiveram oportunidades claras. Um chute de Francis dentro da área foi o máximo que o Bota conseguiu.
Sapão carimba vaga com goleada
O Mogi não deixou o Botafogo crescer no segundo tempo. Desde o início, dominou as ações, irritando o time de Ribeirão Preto, que abriu a caixa de ferramentas. A indisciplina do Pantera deixou o Sapão ainda mais perto do segundo tempo aos 13 minutos, quando Roger invadiu a área pela linha de fundo na ponta esquerda e foi derrubado por Cris com um carrinho na altura do joelho. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza ficou em dúvida se a infração foi dentro ou fora da área, mas contou com a ajuda do auxiliar Rodrigo Braghetto para marcar pênalti. No lance, Cris recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Roni partiu para a cobrança, deslocou Rafael, mas mandou no pé da trave esquerda. O atacante, porém, não se abalou com a jogada. No minuto seguinte, teve participação decisiva para o segundo gol do Mogi. Val iniciou o lance recuperando a posse de bola no meio e lançando o camisa 10 na ponta esquerda. No mano a mano com Igor, Roni passou fácil pela marcação e cruzou para Val completar para as redes.
Com um a mais e 2 a 0 no placar, a torcida do Mogi começou a gritar ‘olé’. Em campo, o Sapo atuava de maneira inteligente, administrando a vantagem e deixando o tempo passar. Mas cabia mais. Muito mais. Após triangulação pela direita, Magal cruzou na medida para Henrique bater de primeira e fazer 3 a 0, aos 28 minutos.
A torcida do Mogi ainda comemorava o terceiro gol quando Roni se redimiu de vez do pênalti perdido ao cabecear no canto direito de Rafael e transformar a vitória em goleada. Com o Botafogo totalmente desarrumado, o Sapo entrou com facilidade na área, e Henrique voltou a deixar a sua marca. O atacante dominou, tirou do goleiro e bateu. O camisa 9 do Mogi queria mais. Para fechar a conta, ele recebeu de fora da área e acertou o ângulo direito de Rafael, aos 43 minutos. Os jogadores do Botafogo não engoliram o massacre e quiseram arrumar confusão após o apito final. Mas nada que apagasse a festa do Mogi Mirim.
Henrique, três vezes, Tiago Alves, Val e Roni garantiram a vaga, na maior goleada da atual edição da elite estadual. Foi o triunfo do futebol envolvente sobre o antijogo do Botafogo, que abusou das faltas e terminou a partida com três expulsos. Depois de um primeiro tempo amarrado, o Sapo sobrou na etapa final e colocou o Pantera na roda.
Início elétrico deixa Mogi em vantagem
Não houve tempo para estudos no primeiro tempo. Os dois times começaram em um ritmo alucinante. Logo no primeiro lance, Daniel Borges arriscou de longe e colocou seu xará, o goleiro Daniel, do Mogi, para trabalhar. A resposta do Sapão foi na bola parada. Em cobrança de escanteio, Roni quase fez um gol olímpico.
Os cruzamentos na área, aliás, causaram as principais oportunidades. Aos sete minutos, Daniel Borges levantou na área, a bola passou por todo mundo e parou na trave. Dois minutos depois, o Sapão usou do mesmo artifício e foi mais eficiente. Após escanteio da esquerda, Tiago Alves se antecipou a Rafael e desviou de cabeça para abrir o placar.
Após o gol, o ritmo da partida caiu. Sem criatividade no meio, o Botafogo passou a abusar das faltas para parar o Mogi, melhor tecnicamente. A estratégia não custou caro por pouco. Aos 26 minutos, Wagner cobrou falta da intermediária e acertou o travessão.
Quando conseguia escapar da ‘caçada’ do Pantera e colocar a bola no chão, o Sapão era perigoso. Foi assim quando Roger recebeu na entrada da área após troca de passes envolventes, tirou César Gaúcho com um drible desconcertante e, mesmo sendo puxado pela camisa, finalizou para a defesa de Rafael.
Na tentativa de mudar o cenário da partida, Marcelo Veiga sacou o volante André e colocou o meia Douglas Packer. A substituição fez o Pantera crescer de produção na reta final do primeiro tempo. Os visitantes empurraram o Mogi para o campo de defesa, mas não tiveram oportunidades claras. Um chute de Francis dentro da área foi o máximo que o Bota conseguiu.
Sapão carimba vaga com goleada
O Mogi não deixou o Botafogo crescer no segundo tempo. Desde o início, dominou as ações, irritando o time de Ribeirão Preto, que abriu a caixa de ferramentas. A indisciplina do Pantera deixou o Sapão ainda mais perto do segundo tempo aos 13 minutos, quando Roger invadiu a área pela linha de fundo na ponta esquerda e foi derrubado por Cris com um carrinho na altura do joelho. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza ficou em dúvida se a infração foi dentro ou fora da área, mas contou com a ajuda do auxiliar Rodrigo Braghetto para marcar pênalti. No lance, Cris recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Roni partiu para a cobrança, deslocou Rafael, mas mandou no pé da trave esquerda. O atacante, porém, não se abalou com a jogada. No minuto seguinte, teve participação decisiva para o segundo gol do Mogi. Val iniciou o lance recuperando a posse de bola no meio e lançando o camisa 10 na ponta esquerda. No mano a mano com Igor, Roni passou fácil pela marcação e cruzou para Val completar para as redes.
Com um a mais e 2 a 0 no placar, a torcida do Mogi começou a gritar ‘olé’. Em campo, o Sapo atuava de maneira inteligente, administrando a vantagem e deixando o tempo passar. Mas cabia mais. Muito mais. Após triangulação pela direita, Magal cruzou na medida para Henrique bater de primeira e fazer 3 a 0, aos 28 minutos.
A torcida do Mogi ainda comemorava o terceiro gol quando Roni se redimiu de vez do pênalti perdido ao cabecear no canto direito de Rafael e transformar a vitória em goleada. Com o Botafogo totalmente desarrumado, o Sapo entrou com facilidade na área, e Henrique voltou a deixar a sua marca. O atacante dominou, tirou do goleiro e bateu. O camisa 9 do Mogi queria mais. Para fechar a conta, ele recebeu de fora da área e acertou o ângulo direito de Rafael, aos 43 minutos. Os jogadores do Botafogo não engoliram o massacre e quiseram arrumar confusão após o apito final. Mas nada que apagasse a festa do Mogi Mirim.
Fonte: Globo Esporte
Edição: Bryan