Método permite o roubo das informações em mais de 80% das vezes, se feito em menos de um minuto após uso do caixa.
(Fonte da imagem: technology review)
Uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia descobriu algo que
pode deixar muita gente preocupada: ao digitar sua senha em um caixa
eletrônico, o calor residual de seus dedos, mantido nas teclas da
máquina, pode ser detectado com o uso de uma câmera infravermelha,
permitindo que ladrões consigam não só identificar quais os botões
pressionados, mas a ordem em que isso foi feito.
De acordo com o site technology review,
a pesquisa, que se baseou em um estudo semelhante realizado em 2005,
revelou que o uso da câmera imediatamente depois de alguém utilizar as
teclas traz um resultado positivo em mais de 80% das vezes. Os
pesquisadores afirmaram que esse valor se mantém por até um minuto,
caindo para 20% depois disso, porém permitindo a leitura por até cinco
minutos depois do toque.
Apesar dos altos valores, tudo isso vale apenas para os antigos
teclados de borracha. Já no caso dos botões serem de plástico, a
situação fica mais difícil, pois, embora ainda seja possível fazer a
identificação, não há como descobrir a ordem pressionada. E se as teclas
forem de metal, pode ficar aliviado: a câmera só conseguiria captar o
calor gerado pelo próprio “fotógrafo”.
Para quem ficou preocupado com seus dados sendo roubados, dois
fatores tornam quase impossíveis as chances de isso acontecer. Em
primeiro lugar, o custo de uma câmera dessas chega a quase 30 mil reais.
Por último, mas não menos importante, há o tamanho de um equipamento
desses, que não é nada discreto. Além disso, o método para impedir o
roubo é simples: é só colocar a mão sobre todas as teclas para
aquecê-las.
(Fonte da imagem: technology review)
Uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia descobriu algo que
pode deixar muita gente preocupada: ao digitar sua senha em um caixa
eletrônico, o calor residual de seus dedos, mantido nas teclas da
máquina, pode ser detectado com o uso de uma câmera infravermelha,
permitindo que ladrões consigam não só identificar quais os botões
pressionados, mas a ordem em que isso foi feito.
De acordo com o site technology review,
a pesquisa, que se baseou em um estudo semelhante realizado em 2005,
revelou que o uso da câmera imediatamente depois de alguém utilizar as
teclas traz um resultado positivo em mais de 80% das vezes. Os
pesquisadores afirmaram que esse valor se mantém por até um minuto,
caindo para 20% depois disso, porém permitindo a leitura por até cinco
minutos depois do toque.
Apesar dos altos valores, tudo isso vale apenas para os antigos
teclados de borracha. Já no caso dos botões serem de plástico, a
situação fica mais difícil, pois, embora ainda seja possível fazer a
identificação, não há como descobrir a ordem pressionada. E se as teclas
forem de metal, pode ficar aliviado: a câmera só conseguiria captar o
calor gerado pelo próprio “fotógrafo”.
Para quem ficou preocupado com seus dados sendo roubados, dois
fatores tornam quase impossíveis as chances de isso acontecer. Em
primeiro lugar, o custo de uma câmera dessas chega a quase 30 mil reais.
Por último, mas não menos importante, há o tamanho de um equipamento
desses, que não é nada discreto. Além disso, o método para impedir o
roubo é simples: é só colocar a mão sobre todas as teclas para
aquecê-las.